terça-feira, 17 de abril de 2012

Pessoas na China divertem-se arremessando animais para serem devorados por leões

coisas que só vejo no pavablog

Pessoas na China divertem-se arremessando animais para serem devorados por leões:

Foto: Reprodução/Daily Mail
Publicado por ANDA
Crianças sorriam à medida que davam tapinhas na cabeça do cabritinho e faziam cócegas por trás das orelhas. Alguns mais animado tentavam subir nas costas do animal, mas logo eram derrubados com uma rápida chacoalhada.
A cena poderia retratar uma ida de qualquer família ao zoológico, de qualquer parte do mundo, a não ser pelo fato que aconteceria em seguida.
Um homem içou um cabrito e, com sangue frio, o atirou sobre o muro em direção à cova cheia de leões famintos. O pobre cabrito tentou correr para salvar sua vida, mas não teve qualquer chance. Os leões rapidamente cercaram-no e começaram a rasgar sua carne.
“Uus” e “Aas” podiam ser ouvidos à medida que as crianças observavam o cabrito ser dilacerado membro por membro. Algumas começaram a aplaudir silenciosamente com um olhar de espanto.
As cenas testemunhadas no Badaltearing Safari Park, na China, estão rapidamente se tornando normais para muitas famílias chinesas.

Foto: Reprodução/Daily Mail
Enormes multidões agora se aglomeram nos zoológicos de todo o país para observar animais sendo despedaçados por leões e tigres.
A apenas uma hora de viagem das principais atrações olímpicas de Beijing, Badaling é em muitas formas um típico zoológico Chinês.
Próximo à principal arena de massacre fica o restaurante. Lá as famílias podem comer um cachorro que foi cozido lentamente enquanto observam vacas e cabritos sendo estraçalhados por leões.
O zoológico também encoraja os visitantes a “pescar” leões usando galinhas vivas como isca. Por somente 2 libras, os visitantes amarram galinhas aterrorizadas em varas de bambu e balançam-nas em frente aos leões, da mesma forma que o dono de um gato poderia importunar seu animal com um brinquedo.
Durante uma visita, uma mulher conseguiu provocar os “grandes gatos” com uma galinha, petrificada, por cinco minutos até que um leão conseguisse agarrar a ave com a mandíbula.
A multidão aplaudia enquanto a ave batia suas asas pateticamente na tentativa fútil de fugir. O leão finalmente apertou a criatura aterrorizada até a morte.
Os turistas eram então reunidos em ônibus e conduzidos até a área gradeada dos leões para observar outro espetáculo tão cruel quanto esse. Os ônibus têm rampas especialmente planejadas para empurrar galinhas vivas e observá-las sendo despedaçadas.
Novamente, crianças são encorajadas a participar do massacre.
“É quase uma forma de abuso infantil”, afirma Carol McKenna do grupo de defesa do bem-estar animal OneVoice. “A crueldade dos zoológicos chineses é nojenta. Pense no impacto das crianças observando isso. Que tipo de futuro há para a China se suas crianças pensam que esse tipo de crueldade é normal?
“Na China, se você ama animais, você quer se matar todo dia de desespero.”
Mas a crueldade de Badaling não se limita a animais despedaçados. Para aqueles que ainda têm estômago, o zoológico oferece numerosos animais traumatizados para nos maravilharmos.
Dois ursos tibetanos em perigo de extinção e com argolas de ferro enferrujadas no nariz estão acorrentadoa em gaiolas tão pequenas que não conseguem sequer se virar.
Um deles ficou claramente louco e gasta a maior parte de seu tempo balançando sua cabeça e dando pancadas nas grades de sua prisão.
Há outras tantas criaturas, incluindo tigres, que também parecem ter ficado loucas por causa do cativeiro. Previsivelmente, elas são mantidas em condições limitantes e desprezíveis.
“Zoológicos como esse me dão vontade de boicotar tudo que seja chinês”, declara Emma Milne, estrela de Vets In Practice da BBC.
“Eu gostaria de picar tudo em minha casa que seja feito na China. Eu tenho grandes problemas com sua cultura. Se você curte observar um animal morrer, isso então é um reflexo nojento e triste sobre você. Talvez não devêssemos ficar surpresos com esse comportamento com os animais, já que o valor da vida humana é tão baixo na China.”
Ao Leste de Badaling fica o igualmente horrível Qingdao Zoo. Ali, visitantes podem participar da mais recente mania de molestar tartarugas.
Em suma, famílias chinesas agora se reúnem em zoológicos para atirar moedas em tartarugas. É simples, você bate na cabeça de uma tartaruga com uma moeda e faz um desejo, o pedido vai virar realidade. É o equivalente chinês ao poço de desejos.
Para alimentar essa mania, tartarugas são mantidas em condições bárbaras no interior de pequenas salas vazias.

Quando turistas sorridentes começam a atirar moedas nelas, elas tentam desesperadamente se proteger entrando em suas cascas.
Mas os funcionários dos zoológicos chineses descobriram uma forma de contornar isso: eles enrolam fitas elásticas em volta do pescoço das tartarugas para que elas não possam retrair a cabeça.
“As tartarugas não são rápidas o suficiente e não conseguem escapar”, diz Carol McKenna. “É monstruoso que as pessoas atirem moedas nas tartarugas, mas amarrar suas cabeças com elásticos de modo que elas não possam se esconder é ainda mais nojento.”
“Como as tartarugas não podem gritar, as pessoas supõem que elas não sofrem. Mas sofrem. Eu não consigo suportar a sensação do deve significar viver em uma pequena cela e ter pessoas atirando moedas em você durante todo o dia.”

Ainda pior é a loja de animais de Xiongsen Bear e Tiger Mountain Village, perto de Guilin, no sudeste da China.
Ali, vacas vivas alimentam tigres para diversão de multidões. Durante uma visita recente, observei horrorizado um bezerrinho que foi caçado e capturado. Seus gritos enchiam o ar enquanto esforçava-se para escapar.
Um tigre selvagem mataria sua presa em segundos, mas o instinto natural de predador dessas bestas foi embotado por anos vivendo em pequenas gaiolas.
O tigre tentava matar rasgando e mordendo o corpo da vaca em um frenesi aparentemente patético, pois ele simplesmente não sabia como fazer.
Finalmente, os funcionários estragaram o desafio e abateram eles mesmos a vaca, para decepção da multidão.

Embora a exibição da matança seja indubitavelmente deprimente, a “parada animal” é igualmente preocupante.
Julgando pelo resto da operação, os métodos de treinamento não vistos são improvavelmente humanos, mas o que os visitantes veem é ruim o suficiente.
Tigres, ursos e macacos apresentam-se em um “entretenimento” degradante. Ursos vestem vestidos, equilibram-se em bolas e não apenas dirigem bicicletas, como montam em cavalos.
Um urso dirige uma bicicleta do alto de um arame, acima de uma parada de tigres, e macacos e ursos tocam trompetes.

Espantosamente, o zoológico também vende carne de tigre, algo amplamente consumido na China. Já o vinho feito dos ossos esmagados dos animais é uma bebida popular.
Embora seja ilegal, o zoológico é inteiramente livre em suas atividades. Na realidade, ele ostenta ter 140 tigres mortos em freezers prontos para o consumo.
No restaurante, os visitantes podem comer tiras de tigre cozidas em óleo a alta temperatura com gengibre e vegetais chineses. O menu também traz sopa de carne de tigre e um picante curry feito com tiras da carne amaciada.
E se isso tudo não basta, você pode comer ainda bifes de leão, pata de urso, crocodilo e várias diferentes espécies de cobra.
Visitantes “perspicazes” podem deglutir tudo com um copo ou dois de vinho de ótima qualidade feito dos ossos de tigres siberianos.
O vinho é feito dos tigres criados na área. O restaurante é o predileto dos oficiais do Partido Comunista Chinês que frequentemente se deslocam de Beijing no fim de semana.
Os zoológicos da China afirmam ser centros para a educação e conservação. Sem eles, dizem, espécies seriam extintas.

Isso é claramente uma tapeação e alguns poderiam até chamar de simples mentira. Muitos são nada mais que espetáculos sensacionalistas da Idade Média e alguns não são diferentes dos torneios sangrentos da Roma Antiga.
“É cômico afirmar que esses zoológicos são educativos”, declara Emma Milne. “Como você pode aprender algo a respeito de animais selvagens observando-os andar pra lá e pra cá dentro de uma jaula? Você poderia aprender muito mais através de um documentário de David Attenborough.”
Apesar das lastimáveis condições dos zoológicos na China, há alguma esperança.
Ter animais domésticos está virando moda na China e a esperança é que um amor pelos animais de estimação se traduza em um desejo de ajudar animais em geral. Isso parece estar acontecendo, embora vagarosamente.
Uma recente pesquisa de opinião descobriu que 90% dos chineses pensavam que eles tinham “um dever moral de minimizar o sofrimento animal”. Cerca de 75% sentia que a lei deveria ser mudada para minimizar o sofrimento animal tanto quanto possível.
Em 2004, Beijing propôs uma legislação de bem-estar animal que estipulava que “ninguém devesse molestar, maltratar ou ferir animais”. Deveriam ser banidas também lutas de animais e shows de alimentação viva.
Uma legislação teria dado um gigantesco passo a frente. Mas as propostas foram descartadas após forte oposição de grupos que tinham interesses e pareceu que a China tinha preocupações mais prementes.
E esse é o problema central do bem-estar animal na China: sua elite dirigente é brutalmente repressiva e cuida pouco dos animais.
Séculos de domínio por imperadores tirânicos e ditadores sanguinários erradicaram o respeito budista e confuciano pela vida e natureza.
Como resultado, grupos de defesa do bem-estar estão encorajando as pessoas a não irem aos zoológicos chineses. “Eles deveriam contar à Embaixada Chinesa o motivo pelo qual estão recusando visitar esses zoológicos’, diz Carol McKenna do OneVoice.
“Se uma nação é grande o bastante para receber os Jogos Olímpicos, então é grande o bastante para ser capaz de proteger seus animais.”

segunda-feira, 16 de abril de 2012

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Levaram meu vizinho

vi no pavablog...

Levaram meu vizinho:

Marina Silva
Agora o rolo compressor quer atropelar os direitos indígenas. A PEC 215/2000 foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e pretendem que seja votada rapidamente pelo plenário.
Os parlamentares querem ter exclusividade na demarcação de terras indígenas, de quilombolas e de unidades de conservação ambiental. Como os deputados que promovem essa mudança na Constituição são os mesmos que pregam as desastrosas mudanças no Código Florestal e em toda a legislação ambiental, os índios e as organizações civis que os defendem já dizem que daqui por diante a demarcação de suas terras vai parar de vez.
Não que estivesse andando. São mais de 650 terras indígenas e há mais de 300 sendo reivindicadas. Há conflito em centenas delas, com grande violência contra as comunidades. Aliás, o Brasil voltou a conviver com os assassinatos de líderes e massacres de indígenas, uma selvageria que torna ainda mais falsa a imagem “social” com que pretende dar lições ao mundo todo.
Todos sabemos o que motiva os congressistas “reformadores”: dar facilidades de acesso a maiores porções de terra para os grandes, que já têm tudo e querem mais. As terras indígenas, as terras de quilombolas e o ambiente são pedras no sapato do segmento com a visão mais retrógrada, que quer aumentar seu negócio, incorporando mais terra em vez de aprimorar tecnologia.
É difícil dialogar com quem nega a importância da diversidade econômica e sociocultural do Brasil. Mas o problema maior, atualmente, é que o governo e sua “base”, que deveriam mediar esse diálogo para que não fosse tão injusto, estão se omitindo, acuados, diante do trator do retrocesso ruralista, quando não o dirigem servil e alegremente.
Deveriam, ao menos, ter um cuidado: as instituições da República não podem ser reduzidas ao papel de despachantes e prestadoras de serviços, precisam preservar suas funções de mediadoras idôneas face aos diferentes interesses em disputa.
Índios, extrativistas, pequenos agricultores, quilombolas, assim como os moradores pobres na periferia das cidades, são o “elo mais frágil”. Mas não querem ser o “resto da conta” dos que têm poder para multiplicar seus ganhos, subtrair direitos socioambientais e dividir os prejuízos. Por isso, incomodam. Eles denunciam o que a febre consumista já disfarça, mas não consegue esconder: há um autoritarismo com maquiagem democrática.
Como era mesmo a poesia do pastor luterano Martin Niemöller, que citávamos nos anos de chumbo? “Um dia, vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista…”
via Folha de S.Paulo